Com o avanço das tecnologias digitais e o aumento das ameaças cibernéticas, a necessidade de proteger as informações contábeis se tornou fundamental, portanto, a cibersegurança na contabilidade e a conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) são componentes essenciais para a saúde das empresas.
A cibersegurança é o conjunto de práticas, ferramentas e processos voltados para proteger redes, sistemas e dados contra acessos não autorizados, ataques e violações, no ambiente contábil, onde os dados financeiros e pessoais são extremamente sensíveis, a cibersegurança tem uma função vital.
Dentre as ameaças cibernéticas mais comuns enfrentadas pelos profissionais de contabilidade, estão os e-mails e mensagens fraudulentas com o intuito de obter dados sensíveis, os programas que monitoram e roubam informações sigilosas e as tentativas de quebra de senhas e acessos para obter controle sobre o sistema contábil.
Dessa forma, a segurança da informação contábil consiste em proteger os dados sensíveis contra acesso indevido, modificação ou destruição, baseando-se na confidencialidade, integridade e disponibilidade.
Assim, apenas pessoas autorizadas devem ter acesso às informações financeiras e pessoais, os dados contábeis são confiáveis e imutáveis, ou seja, livres de alterações não autorizadas e os sistemas e informações estão disponíveis para os usuários autorizados sempre que necessário.
No setor contábil, a segurança da informação abrange a proteção de relatórios financeiros, dados de clientes, contratos e informações fiscais, que são alvos valiosos para cibercriminosos.
Medidas como o uso de criptografia, autenticação multifatorial e backups regulares são fundamentais para manter a segurança dos dados contábeis.
Mas a relevância do tema não para por aí. Ao longo deste conteúdo, citamos ainda mais detalhes sobre a cibersegurança na contabilidade. Continue lendo e confira!
A cibersegurança tem um impacto profundo na área da saúde, onde dados sensíveis, como históricos médicos, informações pessoais dos pacientes e resultados de exames, são fundamentais para o cuidado e a continuidade do atendimento.
A natureza desses dados torna o setor um alvo atrativo para ataques cibernéticos, como ransomware e vazamentos de informações, que podem comprometer a segurança dos pacientes e a integridade das instituições.
Quando ocorre uma violação de dados, a privacidade dos pacientes é ameaçada, o que pode gerar sérias consequências legais e financeiras para as organizações de saúde, além de impactar negativamente a confiança dos pacientes.
Além disso, as infraestruturas de saúde dependem cada vez mais de sistemas digitais interligados para operações críticas, como monitoramento de equipamentos, gestão de medicamentos e comunicação entre profissionais.
Se esses sistemas forem invadidos ou comprometidos, o atendimento pode ser interrompido, causando atrasos ou até riscos à vida dos pacientes. Neste contexto, a cibersegurança é instrumento necessário para garantir a continuidade e a eficácia dos serviços, permitindo que os profissionais de saúde tenham acesso aos dados e sistemas necessários em segurança e sem interrupções.
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é uma legislação brasileira que regulamenta o tratamento de dados pessoais de indivíduos em todo o país, buscando garantir a privacidade, a transparência e a segurança das informações.
Criada para estabelecer diretrizes claras e uniformes sobre como os dados devem ser coletados, armazenados e compartilhados, a LGPD é especialmente relevante para a área da saúde, onde informações pessoais e sensíveis, como históricos médicos, diagnósticos e exames, fazem parte da rotina.
Para os profissionais da saúde, a LGPD oferece uma estrutura legal que assegura a privacidade dos dados de seus pacientes. Isso os protege de vazamentos e uso indevido, contribuindo para a criação de um ambiente de maior confiança entre os pacientes e os profissionais, pois os pacientes sabem que suas informações pessoais estão sendo tratadas com respeito e segurança.
A lei impõe que esses dados só podem ser acessados e processados com a autorização do titular, salvo algumas exceções específicas para casos de emergência, evitando que as informações de saúde sejam compartilhadas sem o conhecimento ou consentimento do paciente.
Além disso, a LGPD protege os profissionais da saúde ao estabelecer normas de segurança que, se seguidas, reduzem o risco de incidentes de vazamento de dados, protegendo-os de possíveis sanções legais e prejuízos financeiros.
A conformidade com a LGPD também ajuda a proteger a reputação das clínicas e consultórios, fortalecendo a imagem profissional e prevenindo problemas legais que poderiam surgir devido a uma gestão inadequada dos dados.
Ao definir responsabilidades e padrões claros para a coleta e processamento de informações, a LGPD cria uma base sólida para a proteção dos dados de saúde, ao mesmo tempo que reforça a segurança e a credibilidade das práticas de saúde no Brasil.
Como visto, a cibersegurança na contabilidade é fundamental e na área de saúde, onde clínicas, hospitais e consultórios dependem diretamente de informações financeiras e pessoais, isso não é diferente.
Tudo precisa ser resguardado, afinal, os dados contábeis no setor de saúde não contêm apenas números e informações financeiras, eles frequentemente incluem informações pessoais e sensíveis dos pacientes. Essas informações precisam ser mantidas em sigilo, sendo fundamental a proteção desses dados, para evitar violações de privacidade que possam comprometer a reputação e a credibilidade das organizações de saúde.
Além disso, o cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é uma exigência legal para todos os setores, incluindo o da saúde, e falhas na segurança cibernética podem acarretar penalidades severas, incluindo multas e sanções que podem afetar a sustentabilidade financeira das organizações.
A cibersegurança na contabilidade de clínicas e hospitais assegura que as informações financeiras estejam protegidas contra acessos não autorizados, ataques cibernéticos e fraudes, fatores que podem impactar diretamente a operação e até o atendimento aos pacientes, caso ocorram invasões ou roubos de dados.
Sendo assim, a adoção de medidas robustas de segurança na contabilidade evita que dados críticos sejam expostos e contribui para que as organizações de saúde operem dentro dos requisitos de compliance e regulação.
O que reflete um ambiente financeiro e de atendimento mais seguro e confiável, permitindo que os profissionais de saúde se concentrem em suas atividades principais com a tranquilidade de que as informações de seus pacientes e as finanças de sua prática estão protegidas contra ameaças cibernéticas.
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